Pegando o "gancho" da violência, venho aqui relembrar
a última das incontáveis afirmações da secretária Alice Viana, de que os
editais para os concursos voltados às polícias DEVEM ser publicados ATÉ Abril(anteriormente,
ela havia falado que AS PROVAS aconteceriam até abril. E nessa mesma
lenga-lenga, vem prometendo e prometendo desde 2011).
Março bate à porta, secretária. O que se houve falar agora é de POSSÍVEIS contratempos junto à organizadora (que paraense nenhum conhecia) escolhida para o certame da PC . Já tem rumor até de um novo pregão para a escolha de uma nova organizadora. Quanto à PM, SÓ DEUS SABE. Cadê a nova lei de ingresso?
Lembrando ainda que as comissões de ambos os concursos foram formadas ainda em 2011. Me pergunto se os integrantes das comissões têm conhecimento de que fazem parte das mesmas. Até agora, "ninguém sabe, ninguém viu".
E março se aproxima...
Fica de olho aí, major. Para o governo, que vá à merda o concurseiro. E que se encha o bolso dos donos de cursinho. Já tem cursinho em Belém que vai iniciar talvez sua 30ª turma preparatória.
Um último lembrete: concurseiro tem título de eleitor, logo vota.
Quanto a Lei de ingresso, cabe a seguinte observação. A Assembléia é totalmente controlada pelo governo, logo se a LEI DE INGRESSO NA PM ainda não foi aprovada, de quem é a responsabilidade? O governo manipula tudo por razões que a própria razão desconhece.
ResponderExcluirEsse é o governo que nós colocamos no poder. Ele desrespeita o contribuinte com informações mentirosas, porém convenientes aos seus próprios interesses.
Caros leitores,
ResponderExcluirOutro ponto relevante é que o IESP não tem instalações físicas e corpo docente para formar 1000 soldados e 50 oficiais DE UMA ÚNICA VEZ. Pelo andar da carruagem, os soldados serão formados "nas coxas", nos quartéis da PM em todo Estado, e com professores sem experiência acadêmica, como ocorre nessas ocasiões. Tudo porque não há planejamento, nem política de pessoal para a PMPA.
Qualquer despreparado sabe que o ingresso na PM deve ser gradual para que a seleção e a carreira dos militares não seja prejudicada pela falta de planejamento. Se o Estado admite muita gente de uma única vez, além do impacto na folha de pagamento, haverá graves problemas quanto ao exercício de vários direitos, por exemplo:
1 – Não haverá como promover tanta gente ao mesmo tempo, quando satisfizerem as condições para ingresso no Quadro de Acesso, logo gerará insatisfação para os que forem preteridos. Muitos ficarão anos na mesma graduação. Não haverá tantas vagas nos cursos de formação de cabos, sargentos ou de Habilitação de Oficiais de Administração.
2 – Da mesma forma, haverá grande impacto no efetivo da corporação, por ocasião da transferência para a reserva desse efetivo de policiais militares.
3 – Todo o contingente fará jus, num mesmo momento, ao usufruto de vários direitos, tais como: Licença Especial, férias, Licença para tratar interesse pessoal, etc., logo poderá provocar transtornos administrativos quanto ao exercício dos mesmos.
P.S – Até o processo seletivo é mais complexo quando se tem de selecionar tanta gente. O concurso para a PM requer várias etapas, tais como: prova teórica, exame de saúde, psicotécnico, físico, pesquisa social e moral, etc. Logo, é mais difícil selecionar com eficiência tanta gente de uma única vez.
Por outro lado, a seleção é bem mais proveitosa quando é feita em anos sucessivos, que num único ano, posto que novos candidatos participarão dos certames ao ficarem habilitados para concorrer aos cargos, melhorando o nível da seleção, uma vez que a faixa etária exigida restringe o acesso de muitos cidadãos, que não atingem ou ultrapassam o limite legal no momento da inscrição para o processo seletivo.
Por fim, há um descompasso quanto ao funcionamento dos órgãos de formação, pois, num ano, há sobrecarrega, com muitas turmas em atividade e, nos outros, inoperância, por falta de alunos. Daí ser uma incongruência administrativa passar anos sem fazer concurso para depois admitir tanta gente de uma única vez.
Eis a prova cabal da incompetência e descaso com a coisa pública.
Isto é Pará!
Teus posicionamentos Wolgrand, como quase sempre ocorrem estão dentro das perspectivas de qualquer empresa de capital privado, infelizmente as públicas, onde o capital não pertence aos gestores, e, o objetivo maior não é a destinação precípua do setor, mas, o retorno político de perpetuação do partido no poder; não planejam para que assim seja.
ResponderExcluirNo aditivo, que encaminhei em 2009 a este governo que ai esta, mostrava exatamente isto. Alertava principalmente para o travamento da ascensão funcional, para a falência de nossa previdência que se aproxima, e, para o preenchimento seqüencial (ano/ano) de espaços abertos, e, de claros existentes. Sempre observando que quantidade, não é qualidade, e, que formar homens necessita de tempo, espaço, e, grade curricular com aplicadores em condição, mas, como sempre preferem improvisar formando como se fossem quico marinhos, que necessitam apenas serem mergulhados em água.
Neste exato momento é que necessitamos do aparecimento de uma liderança interna e ativa, para, com o devido conhecimento de causa, se, antepor a estas medidas improvisadas, perigosas, e, de fundo eleitoreiro. PROCURA-SE UM LIDER, que se manifeste administrativamente, e, depois de esgotado este caminho, que tenha tempera de recorrer as instancias superiores.
WALMARI
Parabéns pela forma de denúncia do assunto. Mas me permita desabafar um fato. Minha esposa prestou o último concurso para Delegado da PC. Por incrível que pareça, teve candidato que com nota inferior a dela já é DELEGADO e mesmo ela tendo ingressado na justiça, com ordem do Tribunal para que ela fosse matriculada e frequentasse a ACDEPOL, nunca foi chamada. Por mais incrivel que possa parecer, ela bateu a porta do judiciário por 3 vezes e por 3 vezes receberam a ordem para cumprir e o MOVENS não se moveu, nem a PC, nem ninguém...e hoje temos DELEGADOS com média de admissão muito menor que a dela (que estava dentro da média de aprovação)e fora da média de aprovação, que já "trabalham" por aí. Importante observar que são "filhos de", parentes, aderentes, "casados com" e ela simplesmente é casada com um Oficial da PM que nem daqui deste Estado é. Realmente caro WOLGRAND, desisti de tentar fazer alguma coisa, pois ir pros tribunais em Brasília seria muito dispendioso e não ganhamos o suficiente para tanto. Ainda creio que a justiça um dia se faça, pois afinal estudamos para isso. De resto continuamos estudando. Um dia conseguiremos o justo reconhecimento. Um abraço e continue com sua luta. MAJ VIEIRA
ResponderExcluirÉ verdade, pois o pagamento e cumprimento da lei de interioriração o governo do Pará não paga, apesar de várias sentenças de "transitado e julgado" em favor dos policiais, e que fazem jus ao recebimento do benefício estatuido por lei. Esse é o governo do Pará !!! Não cumpre suas obrigações com o seu povo. Mente, enrola... enquanto isso... carnaval vai...carnaval vem...
ResponderExcluirUm ponto que foi tocado é importante: Os atuais alunos da academia já estão passando por uma má formação pela baixa qualidade e falta de remuneração dos professores. O último curso de soldados ainda não foi pago e o que foi pago é de 2010. Assim os bons professores se desinteressam pelo ensino da PM
ResponderExcluirjatene o rei da falacia
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