sexta-feira, 26 de julho de 2013

Jônatas Andrade, Juiz do Trabalho de Marabá-Pa, é ameaçado de morte. (Ou: "A barbárie paroara")

 

Jônatas dos Santos Andrade, Juiz Titular da 2ª Vara Federal do Trabalho em Marabá encaminhou na data de hoje (24) ofício à Excelentíssima Senhora Desembargadora Odete de Almeida Alves, presidente do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, noticiando ameaças contra a vida de trabalhadores, de advogados e de sua própria. Todos envolvidos nos processos trabalhistas em desfavor do grupo econômico administrado por Décio José Barroso Nunes, conhecido por Delsão.
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Juiz há treze anos, dois e meio destes como titular da 2ª Vara Federal do Trabalho da Comarca de Marabá, Jonatas dos Santos Andrade recorreu agora à presidente por considerar que as noticiadas ameaças de Delsão requerem uma atenção especial. Para tanto solicitou, em caráter especial, proteção individual adicional para si, como forma de não sacrificar a segurança dos que com ele caminham, na vida pessoal e profissional, sabedor que é de que não pode ignorar as constantes advertências que vem recebendo desde que está a frente da jurisdição em Marabá.
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Jonatas Andrade anexou ao ofício cópia de uma Certidão emitida por Rodrigo Xavier de Mendonça, diretor de secretaria da 2ª Vara do Trabalho de Marabá narrando os fatos de que teve conhecimento. 

Como desacreditar uma manifestação popular (Ou “No Brasil, nem as virgens são ingênuas”)

Muito se tem falado sobre a possibilidade de as recentes manifestações terem sido “compradas” ou estimuladas por pessoas ligadas ao governo.

Foi detectado em Brasília, por exemplo, que assessores de diversos ministérios do Governo Dilma participaram das manifestações. Não se sabe se contra ou a favor aos interesses do governo.

No Rio, circulou um vídeo no qual aparece um possível integrante da PM infiltrado como manifestante. Esses são os conhecidos “homens de inteligência” ou simplesmente “P-2”.

Aqui não vou entrar no mérito desses fatos porque não possuo dados que assegurem a veracidade dos mesmos, além do que, para a análise que pretendo fazer, não convém enveredar por esse caminho. Seguirei outro azimute.

Parto do princípio de que é conveniente a quem é questionado publicamente que o instrumento de contestação seja desacreditado, quer pelos seus fins, pessoas ou métodos utilizados. Como, no caso das recentes manifestações no Brasil, as pessoas são legítimas e os fins, a primeira vista, são justíssimos, restou àqueles que “estão na berlinda” questionar o MODUS OPERANDI dos manifestantes para desqualificar as suas práticas reivindicatórias.

Se esta premissa faz algum sentido, há de se supor que a violência que ocorre durante as manifestações é extremamente benéfica aos questionados, ou seja, aos detentores do poder administrativo e político no Brasil.

Ora, nesse diapasão, permito-me inferir duas outras possibilidades: ou o governo promove os atos de violência e vandalismo que lhe convém; ou não os reprime para deles extrair inúmeros dividendos.

Mas qual a origem desta inferência? De o próprio aparato policial que o Estado possui. Sabe-se que não são poucos os recursos humanos e tecnológicos que os órgãos de segurança dispõem para controlar e reprimir as mais diversas práticas ilegais perpetradas pelos cidadãos brasileiros, desde que, é claro, lhes convenha.

O Governo possui, a seu dispor, desde tropas especializadas em controle de distúrbios civis, até os instrumentos tecnológicos mais avançados no campo da inteligência policial. Existem, por exemplo, câmeras de vigilância espalhadas pela cidade, filmadoras pessoais de diversos tipos, equipamentos para escuta telefônica, programas para combate a crimes cibernéticos e outras “geringonças” para monitorar os passos do mais humilde pároco da República.    

Por outro lado, como as manifestações não são virtuais, mas presenciais, qualquer sujeito despreparado, com uma câmera amadora nas mãos, é capaz de registrar com certa eficiência os fatos e até identificar aqueles que praticam atos incivis no decorrer dos acontecimentos. Se isto faz algum sentido, então por que as “otoridades” não se empenham em combater aqueles que ultrapassam os limites da legalidade durante esses atos populares em solo tupiniquim?

É lógico que quando alguém não faz aquilo que é possível e que, ao mesmo tempo, é o seu dever de ofício, assim procede por um único e definitivo motivo: a sua omissão lhe é extremamente conveniente.

Sem mais delongas, concluo que assim como as manifestações em discussão não surgiram naturalmente, mas são obras de mentes maquiavélicas e insatisfeitas; a não repressão dos atos de violência que ocorrem durante esses eventos, pelos órgãos governamentais, são parte de uma estratégia bem calculada para desqualificar as reivindicações justas e legítimas dos cidadãos.

Neste País, nem as virgens são ingênuas.

               

domingo, 7 de julho de 2013

Militantes do PT fazem campanha contra o Ministro Joaquim Barbosa nas redes sociais (Ou: “Os sofistas cibernéticos”)


As redes sociais, como qualquer veículo de transmissão do pensamento, são suscetíveis à manipulação humana. Existem verdadeiros grupos (ou bandos) organizados que se empenham em difundir informações falsas, no conteúdo e na forma, para atingir os objetivos que lhe interessam.   

Um crasso exemplo dessa nefasta prática se materializa na investida da militância do PT contra o Ministro do STF Joaquim Barbosa, o relator do processo judicial conhecido como MENSALÃO.

Primeiro tentaram desqualificar Babosa afirmando que ele foi assistir ao jogo da seleção brasileira usando passagens aéreas pagas com verbas indenizatórias do Supremo Tribunal Federal. Não contentes, difundiram aos quatro ventos que o ministro assistiu à partida final da Copa das Confederações no camarote do apresentador global Luciano Huck cujo pai seria parte de uma demanda judicial que estaria sob a responsabilidade do magistrado. Por esses fatos, o compararam com Renan Calheiros e outras figuras reconhecidamente nocivas à Pátria.

Antes do juízo final, analisemos as acusações. A regulamentação interna do STF permite que os ministros utilizem as suas cotas de passagens aéreas para viajar para qualquer lugar do país, inclusive para tratar de assuntos particulares, logo o primeiro argumento não comporta qualquer ilegalidade praticada por Barbosa. O segundo é mais esdrúxulo. Acreditar que o Presidente do STF trocaria uma sentença judicial para assistir, de camarote, uma partida de futebol é o fim da picada. Se até o chefe da polícia local assiste ao jogo de qualquer lugar do estádio, imagina o Presidente de um Poder da República. Será que os petistas gostariam que Barbosa assistisse ao jogo da “GERAL”? Não creio que o coordenador do evento se recusaria a ceder um camarote de honra para tão ilustre autoridade. Essa mesquinharia somente é possível na cabeça de pessoas mal intencionadas que objetivam denegrir a imagem de uma autoridade que desponta em popularidade após condenar petistas corruptos.

O certo é que essas manobras evidenciam que a difusão das informações pelas redes sociais não possuem, em geral, compromisso com a verdade, mas com os interesses de pessoas ou grupos. A internet, como já era de se esperar, tornou-se um campo fértil para a ação dos “sofistas cibernéticos”, figuras treinadas para manipular as informações e confundir o pensamento dos incautos usuários do espaço virtual. Nestes casos, somente a pesquisa e o conhecimento podem impedir que esse pútrido objetivo seja alcançado.                     

    

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O gigante acordou (CNN)


Policiais e bombeiros protestam em Belém (Diário do Pará)


Policiais realizam na tarde desta quarta-feira (3), uma passeata de protesto na avenida Presidente Vargas, no centro de Belém, pedindo a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional de número 300, a PEC 300, que prevê do piso salarial nacional para os servidores da área de segurança pública

Além de policiais, bombeiros e familiares estão participando do ato pacífico, segundo a organização. Um dos objetivos é sensibilizar os governos federal e estadual para a aprovação da PEC 300.

A manifestação percorre além da Presidente Vargas, a Avenida Nazaré até o Mercado de São Brás, onde está acontecendo à concentração dos manifestantes do movimento Belém Livre.