domingo, 29 de janeiro de 2012

Carta do coronel Walmari Prata Carvalho ao blog



Ao longo dos tempos vários foram os escolhidos para representar nossa classe, todos ou quase todos se perderam neste percurso, alguns cooptados, outros desmotivados por inúmeros fatores, entre eles, a falta de homogeneidade de intenções do todo.
Estes escolhidos, quase sempre surgiam do meio político ou a ele serviam, e, ao final todos chegaram à mesma conclusão de que, eles na realidade não defendiam a bandeira miliciana, mas, a de senhores, ou do governo, ou mesmo sua melhoria pessoal.

Precisamos de alguém culturalmente preparado, e, que já tenha demonstrado atitude em defesa dos direitos dele mesmo, pois, quem abdica de seus direitos, e, se submete aos poderes mesmo em beneficio próprio, jamais poderá se posicionar em defesa de terceiros ou de uma classe.

Quando observamos nossas leis podemos perceber nitidamente os direitos e deveres de todo Policial, aquele que se cala ou se deixa conduzir em situação esdrúxula e contraditória ao seu amparo legal, não deve conhecer a estrutura legalista de sua instituição, e, por esta razão ou por fraqueza abre mão de seu direito, ou se permite dizer na condição de anônimo. Como exemplo basta olhar no passado, inúmeros oficiais que mesmo com direito a promoções ao serem politicamente preteridos deixaram por comodidade de instalação ou de DAS, ou mesmo simplesmente por medo extremado de recorrer pelo seu direito. Quantos na classe toda (oficiais e praças) assim se comportam. Se não defendem seu direito defenderão o de quem, acho que nem mesmo o da sociedade, o que dirá da classe miliciana.

Por esta razão e dentro desta ótica, e, depois de analise superficial sugiro que analisem com mais profundidade o universo ativo na busca de um perfil que se adéqüe como representante. Antecipando esta analise indico como possuidores de todas estas condições, pois, inclusive ao longo dos tempos já enfrentam as pressões legais e outras nem tanto em defesa de seus direitos e do que julgam correto, e, de maneira explicita sem medo da chuva apresentam-se com este perfil, por este motivo sugiro seus nomes para representar nossa classe nas mais diversas demandas inclusive as financeiras, que são o Major WOLGRAND, e,o CEL WATRIN,individualmente ou no conjunto,ou que encontrem outro com um perfil aproximado aos já extenuadamente exercitados pelos mesmos em inúmeras demandas contra a retirada de seus direitos, pelos mais diversificados governos que se sucedem.

Belém 27 de janeiro de 2012.

WALMARI PRATA CARVALHO-CEL PM RR

Pregão da Assembléia Legislativa é enfiado no rabo do povo paraense (Ou “Que papelão!)

Segundo o jornal “Diário do Pará” deste domingo, 29, a Deputada Simone Morgado denunciou a existência de novas fraudes na Assembléia Legislativa do Estado. Agora na atual gestão da casa, dirigida pelo Deputado Manoel Pioneiro.

Dentre as maracutaias, Simone afirma que um “Pregão eletrônico" foi realizado no final do ano passado para a aquisição de 9.500 caixas de papel de impressão, totalizando 47, 5 milhões de folhas de papel para serem utilizadas em 2012, o que significa um consumo diário de 180 mil folhas, a um custo de 950 mil reais.

Por mais que essas folhas de papel sejam utilizadas para limpar o cú dos parlamentares e outros ocupantes da Casa Legislativa, não parece razoável que o consumo diário de material de expediente chegue a tanto em 2012, salvo se houver distribuição de papel para os carentes servidores da Assembléia.

Como a matemática não ajuda a compreensão desse assombroso caso, é imperioso concluir que, mais uma vez, o PREGÃO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA FOI ENFIADO, ATÉ O TALO, NO RABO DO POVO PARAENSE (E COM AREIA).  

A resposta de Wolgrand a um militar que teme represálias

Ao anônimo que pergunta sobre possíveis sanções disciplinares,

Digo-lhe que qualquer sanção administrativa ou judicial somente é possível se o militar praticar ato irregular previsto em lei. Neste caso, ocorrerá apenas um Fórum, que significa DEBATE.

Ninguém, num país que se diz democrático, pode ser punido por debater assuntos do seu interesse.

Somente poderá haver punições se utilizarmos o Fórum para criticar ou ofender superiores hierárquicos ou arquitetar ações ilegais. Quem anda nos limites da lei não tem razão para temer represálias.

Aristóteles, em sua "Ética a Nicômaco", diz que o exercício da racionalidade nos distingue dos outros animais, logo a aretê (precariamente traduzido por VIRTUDE), é aquela ação segundo a nossa natureza, ou seja, nos limites da nossa alma intelectiva.

Lembro-lhe que antes de sermos militares somos seres humanos, logo capazes de pensar, refletir e decidir o caminho que devemos seguir.

Um abraço do Wolgrand.

Guarda Municipal de Belém ganha mais que um cabo da PMPA com mais de 10 anos de serviço (Ou ”O primo pobre”)


Segundo o recente edital de concurso público divulgado pela prefeitura da capital paraense, um Guarda Municipal de Belém, no início de carreira, recebe a remuneração básica mensal de R$2.583,80 (dois mil, quinhentos e oitenta e três reais e oitenta centavos). Isso significa, em termos práticos, que um agente municipal possui vencimentos superiores aos de um CABO da Polícia Militar do Pará, com mais de 10 anos de efetivo serviço.
É oportuno lembrar que se agregam a remuneração inicial dos GMs o VALE- ALIMENTAÇÃO, VALE-TRANSPORTE e GRATIFICAÇÕES INERENTES ao cargo.

Não pretendo aqui analisar se a remuneração dos GMs é ou não adequada à função pública que exercem. Mas utilizar os vencimentos iniciais desses agentes públicos para, por meio de um raciocínio analógico, demonstrar como os policiais militares – principalmente dos níveis hierárquicos mais baixos – recebem um PÉSSIMO SALÁRIO.

Para melhor sustentar a tese de que os graduados PM são o “primo pobre” da segurança pública, basta comparar – além do salário - a carga horária que esses profissionais são obrigados a cumprir. Um policial militar, sob o manto estapafúrdio do militarismo opressor, não tem um limite estabelecido por lei para exercer a profissão. Se houver necessidade, segundo a cabeça dos seus superiores hierárquicos, ele trabalhará indefinidamente. Já os GMs possuem carga horária definida.

Poderíamos ainda comparar a NATUREZA DA ATIVIDADE, RISCO DE VIDA, INSALUBRIDADE, etc, para melhor aferirmos o quão é injusto o salário que hoje um milico “mata-cachorro” percebe, mesmo com o alardeado reajuste que o governo estadual, aos quatro ventos, divulgou.

Hoje, um soldado PM recebe como soldo um salário mínimo, porque abaixo disso a lei não permite. Mas... se permitisse...?

sábado, 28 de janeiro de 2012

I Fórum de debate dos militares do Pará


Dia: 31 de janeiro de 2012 (terça-feira)

Hora: 19:00 h

Local: ASSUPA (Augusto Montenegro ao lado do Grêmio Literário Português)

Pauta: Discussão sobre a instituição de mecanismos legais para garantir, ante as autoridades constituídas, a observância dos direitos dos militares paraenses.

Participação: Oficiais e praças, ativos e inativos, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, bem como os seus familiares e simpatizantes da causa miliciana.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Soldados ganham o mínimo... e só!

Parece brincadeira, mas depois de tanta correria, horas na porta do Centro Integrado de Governo, negociações e promessas por parte do governo, os soldados da PM/BM tiveram os seus soldos reajustados exatamente no percentual concedido ao salário mínimo vigente no país, totalizando o valor pecuniário de 622 reais.

Se a lei já determinara a equivalência do soldo ao mínimo, por que tanto quiprocó com negociações cinematográficas para conseguir exatamente aquilo que já estava assegurado pelo ordenamento jurídico? Não faz sentido todo aquele teatro para tão pouco.
 
Os militares se expuseram e se arriscaram a retaliações para que?
Com a palavra os dirigentes das associações que se auto-intitularam representantes dos militares paraenses.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Militares estaduais debatem direitos


Mais de 130 militares estaduais (PM/BM) se reuniram nesta terça-feira, 24, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, com o objetivo de debater os mecanismos legais para exigir que as autoridades públicas cumpram o que a ordem jurídica estabelece para a categoria.

O mote maior da reunião foi o sentimento de traição que a tropa miliciana nutre contra as associações que conduziram as recentes negociações com o governo do Estado. Foi unânime o entendimento de que os Sgt Hélio, Sgt Haelton, Cb Xavier e outros fecharam acordo com as autoridades estaduais à revelia da vontade dos mais de dois mil militares que, durante horas, se aglomeraram na porta do Centro Integrado de Governo – CIG.

Após três horas de debates, ficou decidida a instituição do I Fórum de Debates dos Militares Estaduais, que ocorrerá na próxima terça-feira, 31, para decidir, dentre outras coisas, a criação de um novo instrumento de representação da categoria, para se fazerem representar legitimamente na mesa de negociações instituída pelo governo do Estado, afastando os falsos “sindicalistas” que os traíram.

O major Walber Wolgrand participou do debate e colocou à disposição a Associação em Defesa dos Direitos dos Militares do Pará – ADDMIPA, para representar a categoria. Se os militares aceitarem utilizar a pessoa jurídica de direito privado, poderão eleger nova diretoria, composta por praças e oficiais PM/BM, e assim se fazerem legitimamente representar ante as autoridades e órgãos públicos estaduais e federais.    

Caberá agora aos próprios militares, de forma ordeira e legal, se organizarem e lutarem pelos direitos que julgam possuir.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Perguntar não ofende!? (Ou não!)


Qualquer anta sabe que os militares estaduais são regidos por legislação específica, nos termos da Carta Magna, logo, se o governo pretende reajustar o salário dos militares, como ele procederá: encaminhará PROJETO DE LEI à Assembléia Legislativa do Estado, editará DECRETO ou incluirá, na marra, no contracheque do milico?

Alguns otimistas (como o Cândido de Voltaire) apregoam que em março de 2012 o salário dos oficiais PM/BM será reajustado.  Será que em tão curto tempo a Casa Legislativa do Estado aprovará lei alterando o soldo dos estrelados? Convém lembrar que há meses a Administração Estadual espera a aprovação da Lei de Ingresso na PM para realizar concurso público para provimento de cargos militares, mas até agora nada.

Sonhar é preciso (viver não é preciso), porém um pouco de conhecimento nos torna capazes de entender que existe um trâmite legal para a concessão de reajustes na seara pública, logo podemos questionar: que caminho será percorrido pelo governo do Estado para conceder o aludido reajuste salarial?

Se alguém souber, por favor, informe ao blog.

Curiosidade mata!  


BBB - 12 (Walmari Prata Carvalho)

Pura hipocrisia da REDE GLOBO. O governo inexplicavelmente somente agora é acionado, ou se aciona, talvez em razão do espaço midiático, e, assim mesmo focam suas ações nas pessoas erradas em explicito desrespeito ao contribuinte, ao buscarem apurar quem bolinou quem, ou quem estuprou quem.

A REDE GLOBO seleciona participantes dos mais variados ferfis, e, diversificadas condutas, dentre eles verdadeiros deuses e deusas da perfeição física. Depois os segregam no mais completo luxo. Inicialmente os submetem a uma prova extenuante física e mental. Depois amenizam esta condição propiciando a todos uma festa com todos os ingredientes da antiga Roma, tudo regado a grande quantidade de álcool, e, o estimulo midiático do servil BIAL. Quem vai para a balada aqui fora, ao final sempre pretende como encerramento da noitada, o mesmo desfecho observado na Rede Globo, afinal a festa é da carne, do amor, da luxuria.

A Rede Globo quis este desfecho, e promoveu todas as condições para sua efetivação, e, mesmo observando tudo não interrompeu. A Rede Globo Promoveu uma festa da carne, nunca um retiro espiritual.

Minha opinião é que o foco do delegado deve ser no indiciamento da rede Globo, mesmo porque foram dois adultos, que afirmam terem suas caricias sido consensuais. Hipocritamente a rede procura encobrir, ou justificar sua falha eliminando o candidato, e, abrindo suas portas para os paladinos da policia. Será que existe algo que ao final recebera sentença, ou isto é mais um golpe midiático da Rede Globo em busca da audiência deste pífio e degradante programa?

Na realidade o estupro vem acontecendo há muito tempo, mas, a vitima é o povo brasileiro que vê a grande parcela de seus irmãos serem abduzidos por esta desinformação, que deseduca, e propaga equivocados conceitos morais na classe de menor acuidade. O Governo é que deveria acionar a Rede Globo exigindo uma altíssima indenização por danos morais, em razão do desserviço educacional irradiado para seu povo, ou, não será isto mesmo que, o governo deseja?

Belém, 18 de janeiro de 2012.

WALMARI PRATA CARVALHO.

A possível tabela de reajuste salarial dos oficiais PM/BM - 2012 (Ou: "A utopia monetária")


Tabela de reposição salarial para oficiais PM e BM, com previsão de inclusão no pagamento referente ao mês de MARÇO/12, isto é, a ser recebido no final do mês de março.
CAR
GO
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DO
AN
TE
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MU
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TAL
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TAL
 COM
 TEM
PO
 SV.
%
AU
M
EN
TO
2 0 TEN
669,
26
2.926,24
1.021,
36
560,
00
325,00
4.204,41
0%
4.204,41
43%
1 0 TEN
721,
26
3.184,84
1.184,
67
660,
00
325,00
4.835,18
5%
5.027,69
51%
CAP
887,
72
4.014,48
1.278,
76
760,
00
325,00
5.560,66
10%
6.008,23
38%
MAJ
998,
75
4.680,55
1.419,
34
960,
00
325,00
6.394,62
15%
7.161,07
36%
TEN CEL
1.109,
65
5.257,81
1.630,
08
1.160,
00
325,00
7.353,27
20%
8.526,92
39%
CEL
1.232,
95
6.605,33
1.666,
58
1.965,
00
325,00
8.456,34
20%
9.689,61
28%

Obs: Esta Tabela foi encaminhada ao blog por e-mail

Servidores e militares estaduais: usem a PORTABILIDADE BANCÁRIA e saiam da porcaria chamada BANPARÁ


Conheça a portabilidade bancária
Com ela, é possível transportar uma dívida de banco para outro que ofereça juros e tarifas menores. Entenda e use a seu favor.

Por Flávia Gianini

A concorrência entre bancos tem um aliado pouco conhecido pelos correntistas: a portabilidade bancária. A exemplo da telefonia, e dos planos de saúde, a portabilidade bancária dá ao cliente o direito de transferir dívidas e saldos de contas-salários (exclusiva para depósitos de salários) de um banco para outro. Acontece que pouca gente sabe que essa possibilidade existe e está em vigor desde 2006.

A resolução 3.401/06 estabelece que o cliente possa trocar o banco em que recebe a remuneração mensal, desde que seja conta-salário . O banco é obrigado a transferir os valores no mesmo dia do recebimento para uma conta-corrente ou poupança que o cliente escolher, sem cobrar nenhum tipo de tarifa pelo serviço.

Para trocar de banco, o funcionário precisa apenas procurar a instituição bancária atual e comunicar a decisão. O empregador nem precisa saber da transferência. A recomendação dos advogados é que o cliente faça a comunicação requisitando a portabilidade por escrito ao banco. A instituição deverá dar um comprovante de ciência, com o compromisso de transferir os valores a partir de uma determinada data, como o próximo pagamento.

No caso das dívidas, a portabilidade bancária permite a transferência do saldo devedor de um banco para outro, que ofereça melhores condições contratuais. Após o cliente escolher a nova instituição financeira, esta paga a dívida com o banco original, passando a ser a nova cobradora da fatura. Todos os detalhes da cobrança devem estar previstos e bem claros em contrato.
Com esse mecanismo, os consumidores têm a possibilidade de avaliar as tarifas oferecidas por cada instituição e ainda, negociar as condições que melhor atendam às suas necessidades.

Antes da portabilidade de crédito ser aprovada, quem queria transferir seu saldo devedor tinha de pegar um empréstimo no novo banco para cobrir a dívida com a instituição anterior, pagando novamente o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

domingo, 22 de janeiro de 2012

Reunião dos Militares paraenses com o Dep. Estadual Edmilson Rodrigues


Nesta terça-feira, 24, às 19 h,  haverá uma reunião dos militares estaduais com o Deputado Estadual Edmilson Rodrigues na Sede da Associação dos Servidores Públicos Federais, localizada na Travessa Mauriti, entre Av. Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma (Bairro do Marco).  

Nessa oportunidade serão tratados assuntos de interesse dos PMs e BMs do Pará, relativos aos direitos da categoria profissional e os mecanismos legais para fazê-los respeitar.  

Se você não se sente representado pelas Associações que traíram os interesses dos militares durante a recente negociação com o governo do Estado, compareça a reunião.  

Participarão da reunião representantes de outras entidades de classe (Construção Civil e Rodoviários).  

O Instituto de Falcatruas do Pará (IFPA): Falso aluno é eleito para representar o corpo discente no Conselho Superior do Instituto



No Instituto de Falcatruas do Pará (IFPA) até boi voa, e de costas. Desta vez, com a conivência de uma “Comi-chão”Eleitoral vagabunda, o Sr JORGE FELIPE DA SILVA LIMA foi eleito para representar os alunos no Conselho Superior do Instituto SEM ESTAR DEVIDAMENTE MATRICULADO, isto é, sem ser aluno do IFPA. A pilantragem eleitoral foi detectada pelo Procurador da República Alan Mansur (MPF) que, de posse de uma declaração da Secretaria Acadêmica do Campus Belém, recomendou ao ímprobo Reitor Edson Ary de Oliveira Fontes que anulasse o pleito eleitoral para o CONSUP.

 Mais uma vez os alunos do IFPA foram engambelados em seus direitos ao possuírem um falso representante no principal órgão deliberativo da instituição, tudo para atender aos interesses pessoais de uma meia dúzia de corruptos que se fazem passar por servidores ou alunos do Instituto para atentar contra a boa fé da comunidade acadêmica.
 
 
Desta vez os bandidos não lograram êxito, afinal não é sempre que o crime compensa.






sábado, 21 de janeiro de 2012

Associações trairam os militares paraenses

A verdade sobre a greve PM/BM (03): Cabo Francisco Xavier, o representante do governo do Estado

Vejam o discurso do Cabo PM Francisco Xavier, presidente da Associação dos cabos e soldados da PM/BM, e avaliem a quem, de fato, ele representa:

O cabo Francisco Xavier, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros do Pará, disse que “não adianta radicalizar” numa situação em que o governo se mostra disposto a negociar. “Por que greve?”, questionou. Segundo ele, “a sociedade precisa da segurança que nós damos para a população e nós precisamos da dignidade que o governo está nos dando” (extraído do jornal “O Diário do Pará”).

Segundo o ilustre representante do gover.., digo dos militares, a categoria jamais deveria pensar em greve porque o governo sempre os tratou com dignidade e, além de tudo, a sociedade precisa de segurança pública. Talvez devêssemos perguntar: A quem a Associação dos cabos e soldados da PM/BM defende? Com a palavra o Senhor Francisco Xavier Jatene.




A verdade sobre a greve PM/BM (02): Comissão decide contra os interesses dos militares

Apesar de os jornais locais (que nunca foram confiáveis) alardearem que a “catiguria” policial e bombeiro militar aceitou a proposta do governo e cancelou a greve, a verdade é que somente um grupo de pseudo-sindicalistas, à revelia dos militares estaduais, aceitou o acordo.

Sargento Hélio, Sargento Haelton, Cabo Rosiclei e outros, que se auto-intitularam representantes dos militares paraenses, fecharam acordo com o governo apesar de os milhares de policiais e bombeiros, que estavam em frente ao CIG, NÃO terem aceitado a ridícula proposta de reajuste oferecida pelo Governo Estadual.

Hélio chegou ao cúmulo de apelar para o cansaço dos militares, que estavam há mais de 10 horas em frente ao CIG, para tentar convencê-los a aceitar os termos da negociação. Afirmou que ali todos estavam passando fome e correndo o risco de serem admoestados disciplinarmente pelo comando da PM, logo deviam aceitar o acordo.

Como os militares não concordaram com os termos da proposta, Hélio e os outros "representantes" ignoraram os seus colegas de farda e, desrespeitando a vontade da tropa, fechou com o governo do Estado.

Hoje a tropa se refere aos pseudo-representantes como “VENDIDOS”, afinal é inconcebível que aquele que representa alguém decida algo em desacordo com a vontade do representado.         

A verdade sobre a greve PM/BM (01): Governo desrespeita os militares estaduais e se atrasa 07 horas para negociar

No dia 18, quarta-feira, os militares se reuniram na Avenida Pedro Miranda, em frente a sede da Associação dos Militares da Reserva – ASPOMIRE para decidir se deflagrariam ou não a greve. Nesta oportunidade, foi informado pelos pseudo-representantes dos militares que o Governador do Estado receberia uma comissão, às 09 horas do dia seguinte (19), no Centro Integrado de Governo (CIG), para negociar com categoria.
No dia 19, quinta-feira, às 09:00 h, milhares de militares compareceram ao CIG para acompanhar as negociações, porém somente às 16:00 h os representantes do governo compareceram ao local, pressionados pela informação de que às 17 horas a greve seria iniciada se ninguém comparecesse para negociar com a categoria.   
Somente 07 horas depois do horário marcado os representantes do governo compareceram ao CIG para negociar, demonstrando enorme desrespeito com os militares (MAIS DE DOIS MIL) que se aglomeraram na Av. Nazaré, Centro de Belém.      

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Greve encerrada, mas restam tensões na tropa (Diário do Pará)

Mesmo com informações da movimentação nos quartéis, o estado de greve de parte da Polícia Militar do Pará surpreendeu o governo que apostava num acordo logo após apresentar a proposta de reajuste. A aposta no sucesso da negociação vinha não apenas da confiança de que os números apresentados seriam convincentes, mas das dificuldades que os policiais encontram para se mobilizar e para realizar uma greve, já que o código de conduta da categoria é severo e prevê penas disciplinares e penais em caso de paralisação. A última greve da PM no Estado ocorreu em 1997, durante o governo de Almir Gabriel.

Ontem, o governo de Simão Jatene respirou aliviado porque conseguiu afastar o maior pesadelo que seria uma greve dos praças que poderia dividir ainda mais os oficiais, já que parte vinha demonstrando a disposição de apoiar, mesmo veladamente, o movimento.

A preocupação do governo não era por acaso. Os oficiais da PM do Pará estão divididos. Um grupo quer aceitar a proposta de reajuste salarial apenas a partir de março, com a apresentação de um projeto de lei propondo os novos valores. Os reajustes podem chegar a 100%. Boa parte dos oficiais, contudo, quer receber o mesmo reajuste que será dado aos praças e imediatamente. O argumento do governo é de que por uma questão de hierarquia, é preciso distanciar o salário dos oficiais dos praças que estão quase no mesmo patamar. Nos últimos anos, com o aumento do mínimo, as remunerações atreladas ao piso nacional foram crescendo enquanto aquelas que não têm relação com o salário mínimo foram encolhendo. Hoje, a diferença entre o que recebe um subtenente para o salário do tenente pode chegar a menos de 100 reais.

NEGOCIAÇÕES

A proposta de esperar aumento maior para março tem apoio dos oficiais que comandam as negociações com o governo, entre eles o chefe da Casa Militar do Palácio dos Despachos, tenente coronel Fernando Noura, o chefe da Casa Militar da Assembleia Legislativa do Pará, tenente coronel Osmar Nascimento, e o comandante do Clube de Oficiais da PM, tenente coronel Hilton Benigno. O grupo, contudo, enfrenta a desconfiança de parte dos oficiais. “Eles têm interesse em mostrar serviço ao governo porque querem promoção”, disse um oficial ouvido ontem pelo DIÁRIO. Para parte dos oficiais, o ideal é que o comando da negociação estivesse nas mãos de um coronel. “São 25 coronéis. Por que não tem nenhum na mesa de negociação, além do coronel Daniel, que é o comandante? Um tenente coronel tem limitações que um coronel não teria”.

A divisão nos quartéis se revelou ontem pela manhã, quando os praças interditaram a Avenida Nazaré para chamar atenção para a paralisação. Os pneus dos carros do Batalhão de Choque foram esvaziados; alguns oficiais tentaram cumprir a ordem de deixar o comando para conter a manifestação, mas um grupo questionou e houve discussão acalorada.

FALTOU COMANDO

Entre assessores próximos ao governador, também há a avaliação de que faltou comando junto aos oficiais para trazê-los desde o início para o lado do governo, o que ajudaria a enfraquecer o movimento dos praças, caso a paralisação se concretizasse. (Diário do Pará)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O estica-encolhe entre os militares estaduais e o Governo do Estado (extraído do blog "A perereca da vizinha")

Na noite de ontem, a PM decidiu em Assembléia Geral que esperaria por uma nova rodada de negociações com o Governo, marcada para as 9 da manhã de hoje, antes de decretar ou não a greve geral.

Pouco depois, porém, efetivos de pelo menos três batalhões – Icoaraci, Marituba e Ananindeua – paralisaram as suas atividades. E o estado inteiro amanheceu num mar de informações desencontradas, já que, aparentemente, a greve branca dos quartéis assume proporções bem maiores que as admitida pelo Governo, em nota da Segup (leia ao final).


Hoje, no começo da manhã, a Secom, a secretaria estadual de Comunicação, informava ao Diário Online (http://www.diarioonline.com.br/noticia-184153-militares-protestam-e-pedem-reuniao-com-o-governo.html ) que o Governo não havia agendado nenhuma reunião com a categoria.


E isso apesar de ter sido um telefonema do Governo que, segundo representantes da Associação de Cabos e Soldados, levou a PM a suspender a Assembléia Geral de ontem, para aguardar pela nova rodada de negociações, embora permanecendo em estado de greve (leia a matéria anterior da Perereca).


Como previsto, centenas de policiais se aglomeravam desde cedo na porta do CIG, o Centro Integrado de Governo, na avenida Nazaré.


Mas com a negativa do governo de que houvesse reunião agendada, os tenentes-coronéis Noura, da Casa Militar do Palácio dos Despachos, e Osmar, da Assembléia Legislativa, tentavam marcar para outro dia a nova rodada de negociações.

Os PMs, porém, protestaram e não arredaram pé do CIG – e o governo teria, inclusive, acionado o Pelotão de Choque, que, no entanto, se recusou a investir contra os próprios camaradas (eheheh).


Daí que circulem boatos na internet de que integrantes de dois pelotões do Batalhão de Choque estariam amargando prisão administrativa – fato que é desmentido pelo Comando da PM.


Todo esse estica-encolhe fez com que a nova reunião entre o governo e os representantes dos semigrevistas só começasse no finalzinho da manhã – e a negociação, a portas fechadas, ainda está a rolar, segundo os portais das ORM e do DOL.


Mas do governador Simão Jatene, que se esperava que estivesse presente na reunião de hoje, não há sinal: os integrantes da briosa acabaram recebidos apenas pelo secretário de Segurança Luiz Fernandes e pela secretária de Administração (Alice Viana), com os quais, aliás, já vinham negociando; e pela chefe da Casa Civil, Sofia Feio.


Como o inteligente leitor da Perereca já percebeu, o que há, desde ontem, é o acirramento da queda de braço entre o Governo e a PM do Pará.


E é nesse contexto que se inserem a guerra de informações, inclusive nos blogs e redes sociais, e a greve branca de alguns batalhões: tudo é amostra grátis do que pode vir pela frente, caso fracasse a nova rodada de negociações.


Simplesmente, de nada adiantará acionar o jornalismo chapa-branca, para “queimar a foto” dos possíveis grevistas perante a opinião pública, como aconteceu com os professores; nem ameaçar com isso ou aquilo: um simples dia de greve da PM num estado como o Pará, será, certamente, a antevisão do inferno.