terça-feira, 1 de novembro de 2011

Brincando de fazer polícia: Quartel da PM foi incendiado por meliantes no interior do Estado (Ou: "Era da PM ou da Prefeitura o "ex-quartel"?)





Dois homens invadiram, de madrugada, destacamento da corporação em Água Azul do Norte, renderam e agrediram um policial militar. Depois, espalharam gasolina e atearam fogo no prédio.

Evandro Corrêa

Sucursal do Sul e Sudeste do Pará

A Polícia Militar de Água Azul do Norte, no sudeste do Estado, ainda não conseguiu identificar os dois homens que invadiram o prédio do destacamento da Polícia Militar do município, na madrugada de ontem. No momento da invasão, por volta das 4h, os dois homens renderam o soldado de plantão, PM Dantas, e depois atearam fogo no prédio. Segundo o comandante do 17º Batalhão Carajás da Polícia Militar de Xinguara, coronel Dilson Barbosa Júnior, a destruição do prédio foi uma forma de intimidação à polícia que atua na cidade, já que os bandidos disseram que eles queriam mesmo era o chefe do destacamento, sargento Divino, que não estava na cidade - ele estava fazendo a segurança na transferência de um preso de justiça, de Água Azul do Norte para Xinguara.

O destacamento foi invadido quando teria uma pessoa chegou ao local avisando que havia uma briga em um determinado local da cidade. Quando o policial Dantas abriu a porta para atender ao chamado, foi rendido e desarmado. Em seguida, foi agredido com tapas e socos no rosto. Sem nada poder fazer, a vítima viu quando os homens jogaram gasolina e atearam fogo no prédio. Cinco motos que estavam apreendidas, um fuzil 762 e uma carabina ponto 30, da guarnição, foram queimadas. O coronel Dilson Barbosa disse que os envolvidos no ato criminoso deverão ser presos nos próximos dias.

Logo após o incêndio que destruiu o prédio, aconteceu uma sessão da Câmara Municipal para debater o assunto e também uma reunião de emergência entre os vereadores do município, o prefeito Renan Lopes Souto, o comandante e o subcomandante do 17º Batalhão Carajás, para avaliar os estragos e a repercussão negativa que a violência pode ter causado à cidade. Em entrevista a imprensa, o presidente da Câmara Municipal de Água Azul do Norte, Jorge Luís Barros, lamentou que incidentes como os que destruíram o prédio do destacamento, os assassinatos de um vereador, de um vice-prefeito e de um secretário municipal e o incêndio que destruiu o prédio da prefeitura, ainda não tenham sido esclarecidos pelas autoridades.

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