sexta-feira, 22 de junho de 2012

COMO DEFENDER A PROPRIEDADE, DA BIRUTA DO MST? (Walmari Prata Carvalho)

Não resta duvida que devamos defender todo movimento social, que busque as soluções de seus problemas. Não resta duvida também, que estes movimentos devam assentar suas ações dentro dos previstos em nossa legislação. Mais uma vez somos aviltados com ações divergentes das estatuídas cometidas por membros do MST. Reprovo a inércia do governo em promover a esperada reforma Agrária sempre propalada, e, jamais executada em excelência. Reprovo também o latifúndio improdutivo, mas, defendo que sua definição, e decorrente providencias sejam única e exclusivamente do governo constituído.

Indigno-me, e fico revoltado; mesmo não sendo proprietário; quando assisto nos meios de comunicação ações explicitas de invasões orquestradas, esbulhos, roubos, incêndios criminosos praticadas por este movimento dito social, mas, de comportamento anárquico e criminoso. Fico a imaginar como deve se sentir o legitimo proprietário e sua família, que mesmo embasado no constitucional direito a propriedade busca defender seu patrimônio, e, se vê constrangido dentro do que lhe pertence por desumanos invasores, e, ainda é tolhido pela policia em sua ação de defesa do que é seu.

Esta esdrúxula condição criminosa praticada recorrentemente jamais será desestimulada se o poder público efetivamente não se posicionar no exato momento, que precede este ato criminoso. O comportamento contemporizador sempre adotado pelo poder de policia do estado é o que dinamiza as reedições de nefastas invasões, e, suas conseqüências danosas tanto no campo material como no pessoal dos que as sofrem.

O aparato policial do estado deve estar presente com todas as suas condicionantes de emprego. FALTA ATITUDE de governo como diretriz ao sistema de segurança. Muito já se conversou muito já se negociou. Não resta duvida de que sabem que suas condutas não correspondem as estatuídas e desejadas pelo estado, e, de direito a todo proprietário. Repetem-se aludida conduta, não tem porque o estado determinar recorrente negociação. Deve o estado adotar nova Atitude de reprimir com o uso da força necessária, e, o imediato indiciamento.

Se o MST; assim como todo cidadão; se julga prejudicado ou ofendido por alguém ou por alguma causa que busque os caminhos administrativos ou judiciais em todas suas instancias, ou se postem como movimento as portas destas instituições públicas; jamais dentro de uma propriedade particular.

Belém, 22 de junho de 2012.

WALMARI PRATA CARVALHO.
walmariprata@hotmail.com

4 comentários:

  1. Eu fico pensando se esse Walmari é burro ou se faz de egua. O cara ta vendo a bandeira de luta do wolgrand, quantos encaminhamentos ja fez ao Ministerio Publico, e diz p MST buscar caminhos administrativos? walmari,no movimento social existe 03 medidas que são seguidas na rigida: 1- O DIALOGO. 02- JURIDICO. 03 EMPATE. Portanto meu querido, nao me venha pedir paciencia p familias que estao debaixo de uma lona,num sol escaldante, sem ter p onde ir, com filhos pequenos e passando fome. vc sabe o que e fome? não né?? alias, vc não entendi nada mesmo. Valeu WOLGRAND!!

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  2. Coronel,

    Nós vivemos num país dos absurdos. E como tal, ante os absurdos, temos poucas opções: 1 – Eliminar quem dá existência ao absurdo. 2 – Fingir que o absurdo não existe. 3 – Se afastar do local onde o absurdo ocorre. 4 – Beneficiar-se dos absurdos, ou, simplesmente, MORRER. Se não existir vida após a morte, possivelmente os absurdos acabarão.

    Mas, antes da morte, a pergunta que me faço como filósofo e professor é a seguinte: Quem dá causa aos absurdos em nossa “Res-pública”? Penso que eles são frutos das ações de quem exerce o PODER. Essa é a razão que me faz, como professor, não reprovar um único aluno no IFPA. Embora algo em torno de 90 % dos alunos seja medíocre intelectualmente, penso que não me cabe reprovar quem não é responsável pela mediocridade. Minha missão é inglória: corrigir, num determinado momento, deficiências adquiridas na origem do processo, provocadas pelo descaso de pessoas quem nunca aparecem, porque, em geral, as pessoas não possuem preparo intelectual para estabelecer nexos de causalidades entre fenômenos que não estão nas “pontas dos seus narizes”. Os verdadeiros detentores do PODER nunca aparecem. É necessário um trabalho intelectual para localizá-las e identificá-las.

    Não pense que pretendo justificar um erro com outro, mas identificar quem, de fato, é o principal responsável pelo fenômeno em exame. Veja o senhor que, num determinado momento da minha trajetória pública, fui litigando com pessoas cada vez mais poderosas: PROMOTORES, CORONÉIS, PROCURADORES, GOVERNADORES, REITORES, ETC. Hoje não tenho a menor dúvida que essas e outras autoridades são as principais culpadas pelo ABSURDOS que nos afetam, mas o discurso da desordem sempre se dirige aos menos poderosos, quando se insurgem contra algo. Não se esqueça que a mídia está a serviço de quem exerce o poder.

    Veja que a reforma agrária é uma discussão de décadas, mas quem já se empenhou verdadeiramente em resolver essa questão? O senhor mesmo sabe que no caso de Eldorado dos Carajás, houve manipulação do processo e apenas o coronel Pantoja e outros militares de menor hierarquia sofreram com processos e condenações.

    Os grandes responsáveis pelos absurdos nunca aparecem, logo se protegem da pressão popular, enquanto os menores “pagam o pato”.

    Todos que questionaram os verdadeiros responsáveis pelo caos em que vivemos estão respondendo vários processos judiciais e administrativos. Eu já respondi mais de 20, mas ainda não desisti porque ainda estou vivo e, por questões psicológicas, epistemológicas e “inexplicaveis”, não me intimido ante as adversidades da vida, afinal, tenho clareza cotidiana que cedo ou tarde, felizmente, iremos MORRER.

    Admiro o senhor por se expressar numa terra de MUDOS.

    Um abraço do Wolgrand.

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  3. Wolgrand; obrigado por manifestares admiração em razão de me expressar numa terra de mudos. Na realidade alguns falam, mesmo anonimamente. A despeito de nada saber, como se manifesta este profundo conhecedor das causas sociais, que mesmo sabendo, se permite defender bandeiras no anonimato; eu venho a muito dizendo, e, continuarei mesmo em monologo, entretanto, estarei presente sempre em respeito ate mesmo aos mudos.
    A necessidade existe, não de todos que lá se encontravam.
    Divirjo do caminho de solução. Sei de teus prejuízos, e, percebo o caminho que trilhas para equacioná-los. A necessidade (logicamente respeitando a proporção) não te levou a caminhos divergentes aos comumente aceitos pela sociedade em que estás inserido, e, mesmo prejudicado pessoalmente, e,sabendo quem foi teu carrasco não buscaste teu prejuízo no patrimônio deste carrasco,que talvez ao final seja penalizado ate mesmo a te indenizar,mas,trilhas uma longa,mas justa estrada,afinal estamos numa "democracia" ou numa anarquia.
    O interessante é que não és mudo,não és anonimo,e,procuras teus direitos pelos caminhos republicanos,mesmo podres,porem estatuidos

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  4. O comparação...kkkk.

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