quarta-feira, 7 de março de 2012

Os Pinóquios Tucanos e o piso nacional dos professores (Ou: “X não é igual a X+1")


Em 2011 o Governo do Estado do Pará disse que não podia, em hipótese alguma, pagar o piso nacional, estabelecido em lei, para os professores da Rede Pública de Ensino. Asseverou que o caixa do Estado somente suportava um pagamento gradativo, ao longo de 2012, até a integralização dos valores. Por esse motivo a categoria paralisou as suas atividades, por quase 03 meses, prejudicando o ano letivo que, até hoje, não terminou.  

Agora, em 2012, com o reajuste do novo piso dos professores para R$1.451,00 (22% de aumento) e com nova ameaça de greve dos mestres, o governo – antes mesmo de pagar integralmente o piso do ano passado – anunciou que pagará, na íntegra, a partir de março, o piso aprovado para este ano.

Se o governo do Estado não podia pagar X, como, de uma hora para outra, pagará X+1?

Essa “mágica” monetária somente pode ser explicada por algum Pinóquio tucano que, com a peculiar cara de pau, dirá que o governo comprou uma árvore de reais que, em curto tempo, deu largos frutos.

Por essas e outras, qualquer paraense que não deseja ser enganado com “HISTÓRIAS DE PESCADOR” deve investigar os fatos para não ser “engambelado” com mentiras toscas capazes de fazer crer, aos incautos, que “X” é igual a “X+1”.       

Um comentário:

  1. Não teve nenhuma mágica. O Governo Tucano pegou uma gratificação chamada "abono fundeb", semelhante ao nosso abono, e colocou pra dentro do piso, temperando o piso de cada professor até chegar no piso nacional. Mas assimmmmmm...

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