segunda-feira, 5 de março de 2012

Decreto decrépito (Walmari Prata Carvalho)

WOLGRAND;

Mesmo este valente anônimo de Mar 5,2012 01:28 PM,não sendo merecedor de minha atenção,mas,em respeito aos demais oficiais envolvidos no tema,em especial os promovidos pelo ato do governador em exercício,solicito que republiques o texto abaixo escrito e publicado em Jornal de grande circulação em 2007,referente ao decreto em questão.Nele encontra-se meu ponto de vista,e,como podera ser observado,não é especifico para o caso presente,não é pessoal é estrutural. WALMARI CEL PM RR

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Decreto Decrépito

Força comandante

É preciso entender, que a empresa Policia Militar sempre necessitou de um comandamento diferenciado de outras empresas públicas, nela é primordial que o perfil de seu comandante seja de “líder”; a liderança baseada no consentimento de seus liderados e estruturada em duas vigas mestras, que são a disciplina e a hierarquia, conseguida pelos exemplos exercitados por seu comandante, dentro da área familiar, social e principalmente operacional.

O escolhido sendo possuidor desse perfil é necessário entender, que a função assumida é impessoal e deve ser exercido em respeito primeiramente à constituição que, logicamente, não o deixará permitir o desrespeito ou distorções às leis existentes em vigor, como também ao Estatuto Policial Militar.

Para o exercício pleno de primordial atribuição, deve o comandante, não se esquecer da impessoalidade da função; da defesa dos direitos e obrigações de seus subordinados, e deve se lembrar sempre, de se posicionar em toda ocasião que decisões esdrúxulas de governo, venham a colocar em xeque, sua condição de “líder” de homens, não permitindo assim, que seja transformado como outros do passado, em prostitutos do poder, em razão do apego desmedido pela cadeira que ocupavam.

Erros foram cometidos em governos anteriores, que propiciaram fragmentações ideológicas internas, que vieram a fragilizar a prestação de serviço, através do comprometimento do “espírito do corpo” e da “camaradagem”, que desembocaram na formação de blocos políticos espúrios, sem o comprometimento com a base da tropa e com a causa maior da instituição que é o serviço público imparcial e sem cor.

A instituição Policia Militar não é de nenhum partido ou senhor, é do Estado a serviço do povo; com o devido respeito e sem subserviência, a isto, seu comandante deve se apegar e exercitar sua função de Líder de homens.

Existe uma necessidade urgente, de correção de rumos em busca do exercício de uma mesma linguagem, que propicie a homogeneização de comportamentos e condutas. Esperava e ainda espero que o governo atual crie mecanismos igualitários, que venham ao encontro de um dialeto único.

Não será com a efetivação do Decreto nº 397 de 17 de setembro de 2007 e outras medidas assemelhadas, que irá se conseguir o desejado; aquele que assessorou nossa governadora na criação do decreto, se equivocou e fez nossa dirigente maior, acirrar ânimos, aumentar a discórdia e certificar a vendeta entre os grupos existentes (infelizmente).

Não precisava a governadora chamar para si a decisão de tais promoções; ela deve ficar acima de tudo isto. Não resta dúvida que a estão assessorando para a vendeta. Seu perfil é de pessoa séria e sem rancor, e tal idéia dificilmente fluiria de uma tomada de posição pessoal sobre o assunto.

O governo deve fortalecer em todos os campos o Comandante Geral escolhido, fazendo fluir através dele, todas as decisões de caráter Policial Militar e outras de influência na área; quer administrativa, quer operacional, visando tornar o comandante um líder, com poder visível e transparente perante a tropa, fator que trará a reboque; a confiança de todos; o caracterizará como o único caminho de soluções de problemas internos; respeito; credibilidade; fatores entre outros, fundamentais para que o Comandante Geral tenha uma liderança consentida, seguida e inquestionável por todos.

Agindo assim, o governo só tem a ganhar em operacionalidade da tropa, em respeito por estar respeitando; e até politicamente, pois todos seguirão o Comandante Geral, por ser um líder de fato, com os poderes de direito.

Governadora, não deixe que aqueles que se julgam apedrejados no passado, usem do governo no presente, para devolver a pedrada recebida; se é que a receberam; fortaleça ao máximo nosso Comandante Geral é preciso; lembre-se senhora governadora,que o bom assessor também tem que dizer não,e o governante saber ouvir.

Belém, 19 de setembro de 2007.

WALMARI PRATA CARVALHO.CEL PM RR

Um comentário:

  1. Como é que pode mudar as regras do processo de promoção na PM, faltando uma semana da data de promoção?

    O PT instalou na Corporação o que denominamos: insegurança jurídica!

    A governadora legislou através de decreto...
    Cagou e andou para a CPO e para a legislação vigente. Sem contar que todo processo já estava divulgado nos BGs da Corporação!

    Tudo isso para promover um bando de vagabundos oportunistas ligados ao partido (PT).
    Tempos depois passou a conhecê-los melhor: exonerou o Puti e o Temístocles da Casa Militar e o fraco "lalau" Cel Luis do comando da PM.

    Esse foi o governo petista. Sem contar a promoção absurda do Luis Fernando, que nem no quadro de acesso estava quando foi promovido...

    Uma lambança total de um governo medíocre!

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