segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Jatene e o Ministério Público do Pará: uma escusa relação amorosa (Ou: “Entre quatro paredes tudo é permitido”)

A nota publicada no dia de hoje, 21, na Coluna “Repórter 70” do Jornal “O Liberal”, evidencia a estranha relação afetiva que existe entre o Ministério Público do Pará e o Governo do PSDB. Diz a nota:

“Sabe-se agora: foi o governador Simão Jatene quem botou o dedo no suspiro da ala que tentava nomear à vaga aberta com a morte de Graça Azevedo o segundo colocado na eleição da lista tríplice para procurador-geral de Justiça”    

Ora, se é verdade que coube ao Governador Jatene a decisão de realizar nova eleição para Procurador Geral de Justiça, a reunião do Colégio de Procuradores do MP que decidiu a mesma matéria, realizada há poucos dias, não passou de uma torpe e vergonhosa simulação. Tudo para dar ares de legalidade à armação e escamotear a fragorosa prova de afeto.

É claro que não podemos confiar totalmente na coluna de um tendencioso jornal que, por “milhões” de razões, defende os interesses do Chefe do Executivo Estadual. Porém, quem conhece o Pífio Parquet Paroara sabe da sua dependência afetiva do PSDB.

Para os descrentes, eis a prova cabal da existência do amor. Porém de um amor daninho aos interesses do povo paraense, porque quando o Fiscal da Lei e o fiscalizado se encontram, entre quatro paredes, tudo é permitido.

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