sábado, 24 de dezembro de 2011

Ti-ti-ti na PMPA: onde a corrupção virou moda (Ou: "A cor da pilantragem miliciana")

Tudo começou quando Louis Leclair resolveu mudar a cor da farda da PM. Ana Cordovil queria vermelha, mas Leclair a convenceu de que “verde lodo” combinaria com o seu apagado governo. Para deixar a PM do Pará na “crista da onda” e abafar no “fashion pilantraicion", Leclair não poupou esforços e investiu a bagatela de 4 milhões de reais na coleção “corrupção 2007/2008". Tudo saiu do Erário, mas a indumentária militar ficou "um arraso".

A investida de Leclair no mundo da moda foi tão deslumbrante para o seu bolso que resolveu variar os investimentos. Comprou terrenos superfaturados e vários bens de consumo sem licitação. Para estilistas de renome como ele, a beleza e o glamour estão acima de qualquer probidade ou decência com a coisa pública. Hoje Leclair está costurando uma manobra para impedir que a justiça mantenha indisponível a sua coleção de inverno, confeccionada com recursos desVIADOS e guardada a sete chaves em Ourém, interior do Estado do Pará, onde mantém esposa e filhos, para despistar o MP e os que apostam em sua dupla "inclinação espiritual".

No rastro da escola “Leclaciana”, surgiu o seu mais feroz concorrente: Leião Valentin, o qual de moda nada entende, mas em trambique é PhD. Valentin não sabe desenhar um ovo, mas, com o focinho que tem, faz um beicinho para ninguém botar defeito. Como não quer ficar atrás do seu antecessor em falcatruas e outras armações, resolveu criar, digo COPIAR, de alguma corporação co-irmã, as insígnias, tipo “luvas”, para as praças PM. Mais uma vez o dinheiro utilizado para dar vazão às “inspirações criativas” do novo estilista adveio do Tesouro Estadual.

Valentim tem como lema a máxima: “Nada se cria, tudo se copia” Por isso importou do Estado de Goiás o novo modelo de policiamento: “POME” (Policiamento Ostensivo Motorizado Estacionado) As viaturas ficam paradas em um determinado local para que os bandidos assaltem em outro. Elas só podem se deslocar depois que o ato delituoso ocorre. Essa “trática” é também chamada de POLICIAMENTO PREVENTIVO PÓS-CRIME.

Em alusão às suas inclinações pouco ortodoxas com a honestidade, o policiamento copiado por Leião Valentim foi batizado, nas entranhas obscuras da PM, de “POME NO MEU BOLSO QUE NÃO É FURADO”, em sua homenagem. Mas o reconhecido estilista não copiou apenas as insígnias e o tipo de policiamento. Foi além, copiou a licitação (pregão eletrônico) e o contrato realizado pela PM goiana com o propósito de ganhar fama e, de quebra, alguns vinténs. Falam as más línguas que o renomado estilista está articulando, caso o “POME” não funcione, um plano “B”. Ele pretende importar os oficias e praças da PM goiana para que eles realizem o policiamento ostensivo no Estado do Pará, ao custo diário de 42 a 96 reais cada PM, por um período de 2 anos. Se até lá as coisas não melhorarem, não fará a menor diferença para o estilista, pois ele já estará aposentado, residindo em algum país da Europa onde a segurança pública funcione.

Para azar da dupla de estilistas espertalhões que atuam na PMPA, tem um candidato a deputado estadual (PSOL) que prometeu que, se eleito for, proporá a criação de uma lei obrigando os ex-estilistas chefe da PMPA a montar os seus ateliês particulares, por um período de 4 anos, após deixarem o cargo, nos bairros da TERRA FIRME, BARREIRO, AGUAS LINDAS ou PAAR. Dizem os indicadores econômicos que as "zonas rosas" da cidade estão em polvorosa a espera dos seus ídolos. O “Beco do Piquiá” que o diga.

Mas façamos justiça. A culpa pelo insucesso da segurança pública no Estado do Pará não é de Louis Leclair ou Leião Valentin, mas de quem, por falta de senso estético, moral e administrativo, nomeou estilistas espertalhões e ímprobos para dirigir a PMPA.

Um comentário:

  1. ÉGUA WOLGRAND, TÚ TENS MUITA CRIATIVIDADE PARA FALAR DESSAS PEÇAS RARAS DA PM, QUERO VER ESSE PESSOAL NA RESERVA PARA VER SE SÃO BONS MESMO.

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