quinta-feira, 30 de maio de 2013

O consurso da Polícia Civil e os bobos da corte (Ou: “boato é coisa para Mariquinha”)

A Corregedoria da Polícia Civil, segundo o Jornal “O Diário do Pará” de hoje, 30/05, instaurou Inquérito Policial para apurar denúncias de envolvimento de policiais civis em supostas fraudes no concurso público da própria instituição, sob a responsabilidade da Universidade do Estado do Pará - UEPA.

Quem contrata a UEPA não pode esperar desfecho diferente. Aliás, nessa coisa chamada GOVERNO DO ESTADO, somente “figurinhas carimbadas” são contratadas – sem licitação – para administrar concursos públicos. Em solo paroara, a MS Concursos e o CETAP também nasceram com o cú pra lua.   

E por falar em “figurinha”, o Ministério Público também é uma, mas DECORATIVA. Assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Governo do Pará para que a contração de empresas realizadoras de concursos fosse precedida de LICITAÇÃO, mas o governo “cagou e andou”. Para os órgãos do Estado o MP e suas “recomendações” não passam de lixo. Somente os insensatos enquadram o chefe.

Quando se fala em concurso público no Pará, podemos dizer que estamos num “mato sem cachorro”, ou com o cachorro “atracado” em nossa bunda.  

O mais interessante, segundo a matéria jornalística, foi a declaração dos integrantes de uma comissão composta pelos advogados AGNALDO CORREA e IVANILDA PONTES, da OAB; e RUBENS LEITE, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, que acompanham as apurações. Eles disseram que a delegada está apurando o vazamento da prova, mas tudo leva a crer que não passou de BOATOS.    

Ora, se a fraude em questão não passa de boatos, por que a PC instaurou um Inquérito Policial? Somente no Estado do Pará boatos justificam a mobilização do aparato estatal para investigar um caso. Nos locais sérios, um IP somente é instaurado quando existem indícios consistentes de materialidade e autoria do fato tido como criminoso. Na minha época, boato era coisa para “MARIQUINHA”.

O certo, ou errado, é que os candidatos – e o grande público – serão os últimos a (não) saber o que, de fato, ocorreu. Para não deixar que a incompetência venha, mais uma vez, à baila e macule o Governo Jatene, tudo será jogado “sob o tapete”, salvo se as irregularidades vazarem e a sociedade exigir que a lei seja cumprida. Transparência ativa é algo que ainda não aportou por estas bandas.

No mais, apesar das lambanças anunciadas, um bando de “bobos da corte” continuam estudando e acreditando que, no Pará, os concursos públicos objetivam selecionar os melhores para o exercício das funções estatais.

Cada um crê no que quer.   

 

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