sábado, 15 de fevereiro de 2014

Em 2008 Wolgrand recusou cargo de Direção oferecido por Edson Ary (Ou:"Para um mau entendedor, nem todas as palavras bastam.")

Para aqueles que, por falta de conhecimento ou má fé, falam bobagem nos corredores do IFPA, afirmando que o professor Walber Wolgrand denunciou o ex-reitor do IFPA por não ter sido aquinhoado com cargo comissionado naquela gestão, ou ainda que Wolgrand se calou porque atualmente ocupa o cargo de Diretor Geral do Campus Ananindeua do instituto, publico aqui o memorando nº 62/2009 – GAB, subscrito pelo professor EDSON ARY, com o qual atesta que Wolgrand não aceitou o cargo de Diretor Geral do Campus Bragança do IFPA.

Diz, num trecho do documento, o Professor Ary se dirigindo a Wolgrand: “BEM COMO FOI CONVIDADO A SER DIRETOR DO CAMPUS DE BRAGANÇA, CARGO ESTE, QUE NÃO FOI ACEITO POR VOSSA SENHORIA.”  


Para um mau entendedor, nem todas as palavras bastam.   


9 comentários:

  1. Grande Wolgrand;sou testemunha desta condição postada por você.Não sei se estou equivocado,mas,do mesmo modo testemunho;pelo menos no campo virtual;uma radical mudança de comportamento,que me conduzem a imaginar uma destas condições que aconteceram ou deixaram de ocorrer,justamente depois em que foste designado para este cargo atual de direção: 1- Arrefeceste na tua rotineira condição de mostrar os equívocos públicos,em especial de nossa PM,e,de sua escola...será que não mais ocorrem?..será que deixaram de ocorrer depois de sua assunção ao cargo? Será que foste convencido a não mais dizer ? Alguma gigantesca pressão para não mais dizer? Perdeste o elã ? Não consegues ou não queres mais ver ? Te pergunto isto,em razão de fugir por completo do perfil daquele Wolgrand que para mim se mostrou;eu como bem podes observar continuo dizendo,logicamente por ter muito a ser dito,e,divergindo ainda mais,ate mesmo aquilo que antes era dito por mim,e,que postavas,agora deixaste de fazer....será que foste cooptado ? Agora te preocupas apenas em defender tua imagem,como acima bem pode ser observado...normalmente quem defende a imagem em decorrência das palavras proferidas com vistas a funcionalidade,não defende a imagem defenda sim o lugar...será que te desnudaste,e,igualzinho a todos que combatias, não pela ilegalidade ,mas,pela cadeira a se perpetuar o fez acomodar.Parece que o poder realmente modifica comportamentos;jogar pedra em quem esta no poder é mais fácil do que recebe-la quando nele se está...o poder serve ate mesmo para acalmar a língua.Compreendo sua mudez,e,a sua mudança de comportamento,o Wolgrand antigo devera ressurgir quando deixar a função....será ? kkkkkkk

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    1. Coronel Walmari,

      O senhor tem razão, problemas e improbidades continuam ocorrendo como antes. Talvez com mais frequência e gravidade. Logo é fácil inferir que quem mudou fui eu. Disto não discordo. Mas agradeço-lhe a oportunidade de esclarecer esse fato que para muitas pessoas parece um comportamento contraditório ou conveniente às circunstâncias, visto que atualmente ocupo um cargo de direção no IFPA.

      Em primeiro lugar essa mudança é prova cabal de que o Wolgrand é capaz de mudar. Parece tautológica essa afirmação, mas é de suma importância essa primeira constatação. Para muitos sou (ou era) um sujeito radical, anarquista, inconsequente e sem causa. Essa crença foi construída após ter litigado com 05 ex-comandantes gerais da PM, durante 08 anos; e com o ex-reitor e vários servidores do IFPA pelo período de 05 anos contínuos. Nesse período fui demitido do IFPA, preso e detido disciplinarmente, transferido para a reserva da PM, bem como processado administrativa e judicialmente dezenas de vezes. Esses fatos fizeram com que poucas pessoas, mesmo as mais próximas, acreditassem que eu poderia ter um comportamento mais moderado ante os atos e fatos que ocorrem nessas instituições. Como consequência negativa desse fato, muitas pessoas passaram a crer que o problema residia em mim, não na PM ou IFPA. Mesmo depois de o Ary e sua turma terem sido presos muitas pessoas ainda acreditam que o IFPA está uma merda por causa das minhas denúncias. É claro que esse fato não me emociona, mas como não sou uma ilha não posso ignorá-lo.

      Depois, não posso passar ¼ da minha vida profissional litigando com meus superiores. O pior é que, com o passar do tempo, pelo alcance dos questionamentos, muitos colegas de trabalho ao serem afetados ficaram insatisfeitos propiciando um clima institucional adverso, visto que a esmagadora maioria dos servidores não está preocupada com o que é certo ou errado, mas com o que lhes convém.

      Outro ponto relevante reside no fato de que após a assunção do Coronel Daniel ao Comando da PM (oficial probo e bem intencionado) e com a prisão do ex-reitor Ary julguei que seria um bom momento para adotar outra postura ante os acontecimentos institucionais, sem perder o senso crítico, é claro.

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    2. Quanto ao cargo que aceitei no IF (Diretor do Campus Ananindeua), é lógico que ao aceita-lo não poderia adotar a conduta de questionador da Administração, mas isso não resultou em nenhum conflito interno na medida em que o reitor pro-tempore, Dr Élio Cordeiro, tem agido com lisura no exercício do cargo. Tem sido até legalista demais, contrariando a forma como penso que a administração deve atuar, posto que a lei é geral e abstrata não devendo ser tomada ao pé da letra, pois resulta num legalismo engessante. Mas entendo a sua postura em razão de sua situação temporária no IF.

      Veja assim que tenho uma vida profissional que não pode se resumir ao questionamento do que entendo estar errado na Administração. Por outro lado, estou fazendo mestrado e estou me dedicando à dissertação. E ainda acredito que posso contribuir com essas instituições atuando na gestão. Não posso apenas “atirar pedras”, quero também que as pessoas questionem a minha conduta profissional. É no conflito que crescemos (“O que não me mata, me fortalece”, disse Nietzsche). Mas não creio que o simples fato de eu ter aceitado um cargo comissionado seja uma conduta digna de questionamento. Espero críticas mais consistentes, pois acredito que saberei reconhecer quando agir incorretamente no exercício do cargo.

      Agora se voltarei a questionar a Administração após deixar o cargo em comissão, digo-lhe que minhas ações não estão condicionadas previamente a nenhuma crença. Tento ser coerente, mas reservo-me a agir como quiser, pois, como filósofo, sei que a conduta humana não é uma “linha reta”. Só os Burros empacam e não mudam. Tudo dependerá das condições políticas, econômicas, psicológicas, sociais, etc. do momento. Vou finalizar com a afirmação de um filósofo cuja teoria vou expor nesta semana, Sartre: “A existência precede a essência”, ou seja, não existe um modelo prévio que determine o meu comportamento, pois estou condenado à liberdade.

      Com um abraço do Walber Wolgrand.


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  2. Em relação a jogar pedras,e,a pejorativamente tratar as pessoas,sempre fui contra,e,não adoto este perfil.Muito sobre isso sempre tentei fazer você observar.Julgo o Daniel um oficial integro da mesma maneira que o julgas,e,por ele tenho mais respeito do que por muitos outros que por lá se assentaram,entretanto,mesmo o pé do rei não sendo de barro,os fatos continuem se sucedendo contrariando a vontade dele,ou por imposição da politicagem institucionalizada divisora da classe,e,da dialética interna;à isto continuo a me manifestar dentro do mesmo diapasão sempre adotado.O homem modifica sim condutas e pensamentos,e,o faz em decorrência de vários fatores,justamente por não ser burro,e,carregar no seu DNA animal a condição primeira da sobrevivência.Quanto a ser condenado pela liberdade,dependera muito do ponto de vista da conveniência pessoal a admissibilidade do que para ele seja a liberdade;a mensuração e a caracterização é impar,e,própria a cada ser vivente,se,a ela nesta condição alcanças e te satisfaz,ótimo,desfrute.Apenas havia percebido num passado que já não existe;não pelo tempo,mas,pelas verdades que julguem serem plenas quando por vocês foram ditas;que,naquela época havia encontrado na liberdade plena de dizer,uma condição assemelhada a meu agir rotineiro,e,que sempre me permeava com o que julgo liberdade(a despeito de também haver sido contraditado por muitos).Provavelmente se minha pessoa não conseguir;por qualquer motivo que seja;não mais dizer,não me sentirei feliz,nem com liberdade.Quando digo,e,não consigo publicar ou pelo menos encaminhar fico debilitado e preso,e,se algum motivo,mesmo antagônico provocar em mim esta modificadora conduta(assim como aconteceu por você),talvez,poderei justamente em razão de não ser burro mudar como mudaste,mas,jamais intimamente serei feliz,ou gozarei da liberdade,apenas busquei o conforto ao corpo,mas,meu espirito ficara sem liberdade,assim como,dentro do devido respeito,e,por considera ainda que a tua verdade foi a primeira,acredito que estejas intimamente te sentido,ou se assim não for teu passado foi um engodo que produziu uma imagem de um envolucro não real,e,que agora por não ser burro,se desnuda......desculpa a sinceridade e franqueza,nada de pessoal,apenas,uma visão de quem acreditou que a natureza de cada ser,não modifica seu conteúdo,mesmo,que não deseje ser burro.Toquemos a vida;nada se cria ,tudo se copia.......nada é eterno tudo se transforma.

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    1. Coronel, o espaço aqui é limitado para todos os esclarecimentos que o caso requer, mas, em consideração ao senhor, tentei, na medida do possível, responder as suas indagações preliminares.

      Julgo relevante acrescentar que ocupar um espaço dentro das engrenagens do sistema não significa, necessariamente, compactuar com práticas nocivas existentes no próprio sistema. Ao revés, penso que as pessoas capazes e com propósitos coletivos devem se candidatar às funções públicas para que a vida seja menos estúpida e penosa. O problema é que as funções públicas são previamente tidas como incompatíveis com pessoas de boa índole. Isso pode até ser verdade, mas dentre ser comandado por ineptos ou comandá-los, sem dúvida alguma prefiro a função de mando. Segundo Nietzsche, na vida, temos duas opções: Assisti-la ou efetivamente vivê-la. Nietzsche condena o homem lamuriento e incapaz de construir algo. Para o filósofo a vida não tem um sentido prévio, mas a vida é "Vontade de Potência", ou seja, uma força criadora que determina a existência, que leva o homem, os seres, tudo, a serem o que é. Nesse contexto não quero ser produto do mundo, mas, como uma obra de arte, na medida do possível, participar do processo de construção da existência.

      Mas, com a publicação feita acima, tentei mostrar que o cargo comissionado não foi, e não é, o fim da minha vida profissional. Se for preciso eu o deixarei, mas não o recusarei simplesmente porque existe uma ideia preexistente que censura aqueles que o ocupam. Enfim, quero dizer que não sigo determinações prévias, mas decido na medida em que os fatos se apresentam às minhas deliberações.

      Um abraço.

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    2. Fique certo que compreendo seu ponto de vista;dentro desta ótica,realmente o fazer é muito mais importante do que o dizer,mesmo que as vezes não traga a visibilidade ampla do produto final(porem sempre será muito mais efetivo).Julgo sim que as pessoas de bem devem procurar ocupar funções de direção,afinal se os bons não o fizerem o buraco se tornara cada vez mais fundo.Acredito que a ocupação do cargo de direção poderia caminhar concomitantemente com a arte de dizer(logicamente agora corrigida,e,moldada ao momento).Não digo isto apenas por não perceber que o dizer debilita o dirigir;digo por já haver experimentado igual condição e haver exercitado os dois atos concomitantemente.A primeira foi com meu CMT de Batalhão Cel Odomar (já falecido);o BDPM era uma unidade em que o oficial tinha chance de viajar muito em diligencias ou presidindo IPM ou sindicância,logo os oficiais se apegavam a unidade em virtude do ganho das diárias nos deslocamentos.Um dia ele me puniu,e,julguei injusto;produzi uma parte ao CMT Geral me queixando dele.Outra oportunidade foi com o Cel Hércules na época diretor do Detran;havendo recém chegado a direção resolveu trocar-me de direção de um setor,não considerando de sustentação administrativa necessária a mudança.muito menos correcional por algum deslize que pudesse existir,e,por não concordar com seu ato,o procurei apresentando-lhe meu ponto de vista quanto ao ato.Tendo em vista o mesmo não haver aquiescido ao meu argumento,em ato continuo entreguei-lhe meu pedido de exoneração em caráter irrevogável,e,deixei o Detran.O deliberado silencio é seu,respeito-o mesmo sentido a falta de seu barulho.

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  3. Tô esperando voce criar o VLOG. Tu vai arrebentar!!! Tchau meu pitbull.

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  4. Este anônimo imagina-se oculto,mas,seu desejo de me ver criando um blog,e,seu amor por caninos,deixa sua identidade a vista,mas,tudo bem,A vida continua pra todos,ate para os anônimos.

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  5. Nao era p vc walmari,era p wolgrand. Voce era meu rottweiler.kkk

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