Num Estado onde as autoridades públicas sempre encontram um culpado para a inércia delas próprias, não devemos estranhar se a Secretaria de Saúde afirmar que o “surto” de dengue que, mais uma vez, assola a Capital Marajoara é proveniente do consumo do vinho do açaí pelos paraenses, como fizeram com o “surto” da doença de chagas.
Pode ser também que, pelos hábitos do mosquito transmissor da dengue, os sanitaristas papa-chibé, desta vez, culpem a população por não colocar areia nos vasos de urticária que possuem em suas residências. Como o saneamento, o tratamento da água e o sistema de esgoto no Pará são semelhantes aos que existem na Suécia ou Austrália, esses “surtos”, certamente, são provenientes dos maus hábitos dos ignorantes e imundos paroaras.
Toda ignorância tem o seu preço!
O editor
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Pará já registrou 13 mortes por dengue
Os casos confirmados de dengue no Pará, de janeiro a outubro de 2011, já chegam a 25.822. Os dados levantados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) apontam ainda que houve 13 mortes em decorrência da doença.
Até o final de outubro de 2010, haviam sido registrados no Pará 6.947 casos confirmados e 15 mortes. Apesar dos números terem aumentado mais de quatro vezes no mesmo período, segundo a coordenadora do Programa de Combate à Dengue da Sespa, Aline Carneiro, os dados estão dentro do esperado.
“Apesar do aumento dos casos, o número de mortes tem diminuído. Isso significa que os serviços de saúde estão fazendo notificação e diagnóstico dos casos suspeitos em tempo oportuno, evitando, assim, o agravamento do quadro clínico e o risco de morte dos pacientes”, garante.
Para a Sespa, o aumento estatístico se deve pelo trabalho intensificado nos registros pelos agentes de saúde nos municípios. “Os dados sofreram alterações pois houve uma cobrança maior quanto à notificação. Estamos encarando a situação com a preocupação que deve ser dispensada a ela”.
Diante do quadro, a coordenadora afirma que a secretaria está tomando providências. Um total de 46 municípios do Estado já fazem parte do plano de contingência do Ministério da Saúde. Entre as medidas destacam-se o incentivo financeiro para qualificação das ações de prevenção e controle da doença. Um investimento total de 90 milhões (20% a mais do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde) a ser distribuído para 989 municípios selecionados.
Os casos confirmados de dengue no Pará, de janeiro a outubro de 2011, já chegam a 25.822. Os dados levantados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) apontam ainda que houve 13 mortes em decorrência da doença.
Até o final de outubro de 2010, haviam sido registrados no Pará 6.947 casos confirmados e 15 mortes. Apesar dos números terem aumentado mais de quatro vezes no mesmo período, segundo a coordenadora do Programa de Combate à Dengue da Sespa, Aline Carneiro, os dados estão dentro do esperado.
“Apesar do aumento dos casos, o número de mortes tem diminuído. Isso significa que os serviços de saúde estão fazendo notificação e diagnóstico dos casos suspeitos em tempo oportuno, evitando, assim, o agravamento do quadro clínico e o risco de morte dos pacientes”, garante.
Para a Sespa, o aumento estatístico se deve pelo trabalho intensificado nos registros pelos agentes de saúde nos municípios. “Os dados sofreram alterações pois houve uma cobrança maior quanto à notificação. Estamos encarando a situação com a preocupação que deve ser dispensada a ela”.
Diante do quadro, a coordenadora afirma que a secretaria está tomando providências. Um total de 46 municípios do Estado já fazem parte do plano de contingência do Ministério da Saúde. Entre as medidas destacam-se o incentivo financeiro para qualificação das ações de prevenção e controle da doença. Um investimento total de 90 milhões (20% a mais do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde) a ser distribuído para 989 municípios selecionados.
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