Situação crítica
Quase 80% das estradas paraenses são consideradas ruins ou péssimas
BRASÍLIA
THIAGO VILARINS
Da Sucursal
Em nenhum outro estado brasileiro a situação das estradas é tão crítica quanto no Pará. Dos 2.551 quilômetros de estradas que cortam o Estado, somente um trecho de 11 quilômetros é classificado como em boas condições. No geral, 99,6% da malha viária paraense apresenta alguma deficiência, sendo que em 78,5% dela, ou em 2.002 quilômetros, a classificação é ruim e péssima. Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2011, divulgada ontem, pela Confederação Nacional do Transporte, em Brasília.
Segundo estimativas da CNT, precisaria ser investido, no mínimo, R$ 1,6 bilhão para recuperar, restaurar e manter as rodovias paraenses. A maior parte desse montante, cerca de R$ 1,2 bilhão, seria destinado para restaurar os trechos com trincas, buracos, ondulações e afundamentos nas estradas do Estado. Já para fazer a manutenção nos trechos desgastados, seriam necessários mais R$ 340 milhões. Pelo estudo, o investimento iria principalmente para as rodovias estaduais, que respondem por 66,5% dos trechos apontados como péssimos.
O estudo foi feito entre 27 de junho e 4 de agosto deste ano. Nesse período, as equipes da CNT identificaram ainda que é praticamente inexistente sinalização na malha viária do Pará. Em 84% dos 2.467 quilômetros de pista simples de mão dupla a pintura das faixas está desgastada e, em 8%, ela é totalmente inexistente. Em relação as placas, 98,6% estão desgastadas ou totalmente ilegíveis. O abandono também é observado pela vegetação que cresce em direção a pista, onde cerca de 53% das placas de sinalização estão cobertas pelo mato. Pelo levantamento, cinco rodovias do estado são apontadas como péssimas sob todos os pontos de análise (pavimento, sinalização e geometria). São elas: PA-150, PA-287, PA-447, BR-153 e BR-230 (Transamazônica). Já a PA-252, a BR-158 e o trecho paraense da BR-222 são classificados como ruins. Como regulares aparecem: BR-316, BR-308, BR-163 (Cuiabá-Santarém) e a BR-010.
Quase 80% das estradas paraenses são consideradas ruins ou péssimas
BRASÍLIA
THIAGO VILARINS
Da Sucursal
Em nenhum outro estado brasileiro a situação das estradas é tão crítica quanto no Pará. Dos 2.551 quilômetros de estradas que cortam o Estado, somente um trecho de 11 quilômetros é classificado como em boas condições. No geral, 99,6% da malha viária paraense apresenta alguma deficiência, sendo que em 78,5% dela, ou em 2.002 quilômetros, a classificação é ruim e péssima. Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2011, divulgada ontem, pela Confederação Nacional do Transporte, em Brasília.
Segundo estimativas da CNT, precisaria ser investido, no mínimo, R$ 1,6 bilhão para recuperar, restaurar e manter as rodovias paraenses. A maior parte desse montante, cerca de R$ 1,2 bilhão, seria destinado para restaurar os trechos com trincas, buracos, ondulações e afundamentos nas estradas do Estado. Já para fazer a manutenção nos trechos desgastados, seriam necessários mais R$ 340 milhões. Pelo estudo, o investimento iria principalmente para as rodovias estaduais, que respondem por 66,5% dos trechos apontados como péssimos.
O estudo foi feito entre 27 de junho e 4 de agosto deste ano. Nesse período, as equipes da CNT identificaram ainda que é praticamente inexistente sinalização na malha viária do Pará. Em 84% dos 2.467 quilômetros de pista simples de mão dupla a pintura das faixas está desgastada e, em 8%, ela é totalmente inexistente. Em relação as placas, 98,6% estão desgastadas ou totalmente ilegíveis. O abandono também é observado pela vegetação que cresce em direção a pista, onde cerca de 53% das placas de sinalização estão cobertas pelo mato. Pelo levantamento, cinco rodovias do estado são apontadas como péssimas sob todos os pontos de análise (pavimento, sinalização e geometria). São elas: PA-150, PA-287, PA-447, BR-153 e BR-230 (Transamazônica). Já a PA-252, a BR-158 e o trecho paraense da BR-222 são classificados como ruins. Como regulares aparecem: BR-316, BR-308, BR-163 (Cuiabá-Santarém) e a BR-010.
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