A Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, do Rio de
Janeiro, até tentou, no carnaval carioca deste ano, mas não conseguiu retratar
com fidelidade o Pará. “Pintou um quadro” surrealista, sem qualquer
correspondência com a situação atual do Estado. Como é normal nessas ocasiões, levou
para a avenida monumentos históricos, cobras, jacarés e até a índia “pop star”
Thainá para impressionar o público assistente. A coisa foi tão grotesca e paradoxal
que, em plena festa pagã, botaram até a Virgem de Nazaré para sambar.
Para contrabalançar o desrespeito com o povo paroara, coube a
uma “escola” cabocla a tarefa de desmistificar a imagem do Estado e traduzir em
“verso e prosa” o verdadeiro espírito paraense. Refiro-me ao “Bloco Alho” de Marituba
(município que integra a área metropolitana do Estado). Na madrugada de terça feira “gorda”, na Praça
Central da Cidade, um folião de nome “PICO”, fantasiado de “Django Livre”,
brincava em meio a multidão quando um integrante do bloco adversário “Bandidos
Unidos de Marituba” desferiu três balaços na sua cabeça. Foi o último samba de “Pico”
neste mundo. Dizem os crentes ortodoxos que ele ingressou no Bloco Divino “A
espera de um perdão”, coordenado por São Pedro no além.
No carnaval paraense os vencedores são decididos À BALA.
Não tem essa “frescura” de contar votos. Aqui, no máximo, contam-se vítimas. O
único entrave é que os integrantes das diversas Ganges, digo blocos, pertencem
a Ala dos “Consumidores de abiu” e, somente sabem cantar o refrão: “VOU TE CONTAR,
OS OLHOS JÁ NÃO PODEM VER, COISAS QUE QUE SÓ A DIVISÃO DE HOMICÍOS PODE
ENTENDER”.
O certo é que no carnaval paraense de verdade não existe Teatro
da Paz, Estação das Docas, Mangal das Garças, etc. Isso é coisa para a elite. Como
o carnaval é uma festa popular ele ocorre nas ruas da cidade, mesmo que termine
no super lotado PSM ou, como no caso do PICO, no quinto dos infernos, por que aqui O POVO DANÇA DE VERDADE.
Égua Wolgrand tu és foda. Tiraste essas palavras da minha boca. Um abraço caboclo. kkkkkkk
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