A Corregedoria da Polícia Civil, segundo o Jornal “O Diário
do Pará” de hoje, 30/05, instaurou Inquérito
Policial para apurar denúncias de envolvimento de policiais civis em
supostas fraudes no concurso público da própria instituição, sob a
responsabilidade da Universidade do Estado do Pará - UEPA.
Quem contrata a UEPA não pode esperar desfecho diferente.
Aliás, nessa coisa chamada GOVERNO DO ESTADO, somente “figurinhas carimbadas”
são contratadas – sem licitação – para administrar concursos públicos. Em solo
paroara, a MS Concursos e o CETAP também nasceram com o cú pra lua.
E por falar em “figurinha”, o Ministério Público também é uma,
mas DECORATIVA. Assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Governo do Pará
para que a contração de empresas realizadoras de concursos fosse precedida
de LICITAÇÃO, mas o governo “cagou e andou”. Para os órgãos do Estado o MP
e suas “recomendações” não passam de lixo. Somente os insensatos enquadram o chefe.
Quando se fala em concurso público no Pará, podemos dizer que
estamos num “mato sem cachorro”, ou com o cachorro “atracado” em nossa bunda.
O mais interessante, segundo a matéria jornalística, foi a
declaração dos integrantes de uma comissão composta pelos advogados AGNALDO
CORREA e IVANILDA PONTES, da OAB; e RUBENS LEITE, presidente do Sindicato dos Policiais
Civis do Estado, que acompanham as apurações. Eles disseram que a delegada está
apurando o vazamento da prova, mas tudo leva a crer que não passou de BOATOS.
Ora, se a fraude em questão não passa de boatos, por que a PC
instaurou um Inquérito Policial? Somente no Estado do Pará boatos justificam a
mobilização do aparato estatal para investigar um caso. Nos locais sérios, um
IP somente é instaurado quando existem indícios consistentes de materialidade e
autoria do fato tido como criminoso. Na minha época, boato era coisa para “MARIQUINHA”.
O certo, ou errado, é que os candidatos – e o grande público –
serão os últimos a (não) saber o que, de fato, ocorreu. Para não deixar que a
incompetência venha, mais uma vez, à baila e macule o Governo Jatene, tudo será
jogado “sob o tapete”, salvo se as irregularidades vazarem e a sociedade exigir
que a lei seja cumprida. Transparência ativa é algo que ainda não aportou por
estas bandas.
No mais, apesar das lambanças anunciadas, um bando de “bobos
da corte” continuam estudando e acreditando que, no Pará, os concursos públicos
objetivam selecionar os melhores para o exercício das funções estatais.
Cada um crê no que quer.
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