O Brasil todo volta sua
atenção para o julgamento do” Mensalão”.Não resta duvida que a vontade do povo
consiste na condenação de todos os envolvidos.Vontades a parte,ate mesmo por
segurança republicana de todo cidadão devemos esperar que a justiça seja feita
baseada no estabelecido em lei,e,no restrito conteúdo das peças
processuais,jamais ao desejo midiático ou popular.
Na última sessão onde o
revisor proferiu seu voto, as expectativas de todos pela estrita condição
jurídica do feito ficou abalada, quando o relator pediu a replica,e, o revisor
manifestou-se pela treplica. Pareceu a todos tratar-se de um embate entre a
promotoria e o advogado de defesa de um júri comum, onde um acusa e o outro
defende o réu.
Podem com tais
condutas, ate mesmo buscarem uma visibilidade de melhores entendimentos de seus
argumentos para os demais pares, entretanto, a primeira sensação que fica é o
da divisão de interesses pessoais, um querendo a todo custo condenar, e, o
outro a todo custo inocentar. A principio a emoção do desejo pessoal suplantou
o dever de oficio do juiz.Para a segurança de todos será necessário dissipar
esta impressão pública dissolvendo os sentimentos pessoais em arrazoados
eminentemente jurídicos,que ainda assim devera serem robustecidos pela
centralização na frieza das provas e na consistência das leis por ocasião da
fala em sentença dos demais membros da casa.
O povo não pode perder
o entendimento de que a mais alta corte do país realmente defende nossa
constituição, e, de terem a certeza de que todo e qualquer recurso será julgado
com base única e exclusivamente com base nas provas colhidas, e, em leis a
serem aplicadas, jamais em desejos pessoais, partidários, ou pressões
midiáticas ou mesmo popular.
A isto tudo lembro uma
passagem histórica que os livros contam sobre o rei Frederico II, ”O Grande”,
rei da Prússia, que resolveu construir um palácio de verão em Potsdam, próximo
a Berlim. Ao precisar aumentar sua construção tentou comprar o moinho de um
moleiro que, se negou a vendê-lo. O rei disse-lhe que se o desejasse poderia
tomá-lo tendo o moleiro lhe respondido “AINDA HÁ JUÍZES EM BERLIM”.
Esperemos que, aqui
também, assim seja.
Belém, 25 de agosto de
2012.
WALMARI PRATA CARVALHO
QUE TAL FOCAR NO TCM E SEU MINISTERIO PÚBLICO VINCULADO.
ResponderExcluirVAI SER MAIS DIVERTIDO E VAI COLOCAR O TCE NO CHINELO, A COMEÇAR POR PROCURADORAS, CONSELHEIROS E CONSELHEIRAS INCONSTITUCIONALMENTE INVESTIDOS, EXCESSO DE COMISSIONADOS, TERCEIRIZADOS COM LICITAÇÃO MARCADA, VIAGENS TECNICAS QUE SÃO SÓ TURISMO, CARGOS VAGOS SEM EFETIVOS, CARGOS COMISSIONADOS COM MAIS DE UM OCUPANTE, AQUISIÇÃO DE IMPRESSOS DE EMPRESAS DA CÚPULA, SERVIDORES TRABALHANDO PRA CANDIDATO A VEREADOR, GENTE QUE RECEBE E NÃO VAI TRABALHAR, RETENÇÃO DE PARTE DE SALÁRIO POR CONSELHEIRO, PROTEÇÃO AO DUCIOMAR E CIA, ETC.
e mais: teima em não divulgar a lista de salário de seus servidores...
Felizmente o bom senso prevaleceu no STF, e os dois desistiram do embate desnecessário. E o jugamento prossegue.
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