A pergunta é a seguinte: se eu roubasse milhões e colocasse os bens no nome de "laranjas" eu seria ou não um criminoso?
Os que estão em nível de senso comum dependerão da existência de escrituras públicas de imóveis e certificados de propriedade de veículos em meu nome para poderem afirmar que eu sou ladrão. Para os filósofos e cientistas, não existindo as evidências anteriores, o conhecimento poderá ser adquirido a partir da análise do PERCURSO feito pela grana utilizada para aquisição desses bens.
Deduz-se, assim, que a CONVICÇÃO do homem é produto das estratégias utilizadas para a aquisição do conhecimento.
Eis que a diferença entre o senso comum e os conhecimentos críticos é uma questão de MÉTODO. O primeiro percorre e depende da realidade visível; os demais, trabalham com o invisível.